Rua Bahia. Altura do numero setenta. Bairro de Higienópolis.
Vinte horas:
O clima era quente e o trânsito inexistente:
-Caramba, quase que eu raspei o carro naquele moço. Eu vou
pedir desculpas a ele:
-Oba! Desculpa aí, irmão! Raspei o carro em você?
-Oi? O senhor tem um trocado? Já faz uma semana que eu não
como um prato de feijão com arroz. – O moço nem se interessara pelo meu pedido
de desculpas. Pra falar a verdade acho que ele nem compreendeu o porquê das
minhas desculpas.
-Observando seu modo de falar, sua postura e seu olhar,
imaginei que poderia haver alguma história honesta e curiosa por trás daquela
figura. Dei lhe então o direito da palavra:
-Mas o que aconteceu meu irmão?
-Um conhecido me trouxe da Paraíba para trabalhar. Depois de
um tempo me dispensou e sumiu, sem me pagar nada. Fiquei sem dinheiro, sem
lugar pra morar e sem passagem de volta.
-Pronto! Isso era o suficiente para eu estacionar o meu
carro. Desci na frente do colégio Sion na avenida Higienópolis, de modo a continuar
a conversa.
Para que nosso papo não ficasse restrito a um dialogo, decidi
gravá-lo, para que você, leitor, pudesse participar também.
Bem vindo a nossa conversa:
Clique no link abaixo e assista a entrevista:
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