domingo, 18 de dezembro de 2011

Ajudar é ser Ajudado! Tzedaká - Justiça Social.


Rua Bahia. Altura do numero setenta. Bairro de Higienópolis. Vinte horas:
O clima era quente e o trânsito inexistente:
-Caramba, quase que eu raspei o carro naquele moço. Eu vou pedir desculpas a ele:
-Oba! Desculpa aí, irmão! Raspei o carro em você?
-Oi? O senhor tem um trocado? Já faz uma semana que eu não como um prato de feijão com arroz. – O moço nem se interessara pelo meu pedido de desculpas. Pra falar a verdade acho que ele nem compreendeu o porquê das minhas desculpas.
-Observando seu modo de falar, sua postura e seu olhar, imaginei que poderia haver alguma história honesta e curiosa por trás daquela figura. Dei lhe então o direito da palavra:
-Mas o que aconteceu meu irmão?
-Um conhecido me trouxe da Paraíba para trabalhar. Depois de um tempo me dispensou e sumiu, sem me pagar nada. Fiquei sem dinheiro, sem lugar pra morar e sem passagem de volta.
-Pronto! Isso era o suficiente para eu estacionar o meu carro. Desci na frente do colégio Sion na avenida Higienópolis, de modo a continuar a conversa.

Para que nosso papo não ficasse restrito a um dialogo, decidi gravá-lo, para que você, leitor, pudesse participar também.
Bem vindo a nossa conversa:

Clique no link abaixo e assista a entrevista:


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