Duas rotas surgem, nos anais de nossa historia
a do rio Tietê, e a do padre Doria
Pelas maos do Padre Nosso, surge a primeira
pelas maos do padre deles, vem a derradeira
seus vestigios em terra, aos poucos vao aparecendo
uma no seu leito estreito, outra capinando o despeito
Ambas surgem, de cristalinas fontes
ligando distantes regioes, feito grandes pontes
Formando duas, rotas de alegria
atando os distantes, pela mercadoria
Uma é o ventre, donde nasce a metropolis
A Outra traz riqueza, e justiça a Salesopolis
Mas se paralelas, as duas vem do nascimento
No meio do caminho, se bifurcam em lamento
Uma asfixiada, em seu leito de cimento
A outra assassinada, pelo trafico ciumento
Mas como após centenas, de km em movimento
O Tietê renasce, do seu lixo lamacento
Após séculos de mato, e esquecimento
A Rota Doria, ressuscita perante o olho atento
Revelando a luta do padre, do africano e seu rebento
Por um Brasil sem dor, com justiça a contento
Que reuna suas rotas em unificado leito
limpido, transparente com paixão e amor no peito.
De dó não Rio de Dó não Ria
Mas sim aprendo
Do Rio e Do-Ria !
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